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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

SIMULAÇÃO DE ACIDENTE NUCLEAR SIMULA 25 ITENS


O Exercício Geral do Plano de Emergência da Central Nuclear, de Angra dos Reis, foi iniciado na manhã desta quarta-feira, 31. A ação que está reunindo mais de duas mil pessoas em cerca de 30 horas terá como objetivo principal analisar 25 itens dentro do Plano de Emergência, tais como a comunicação entre os centros de apoio; e o tempo das ações dentro da logística de um possível acidente nuclear.
Tendo como cenário a simulação de um acidente em Angra 1 e 2, o exercício está envolvendo representantes das esferas municipal, estadual e nacional, tais como Defesa Civil; Corpo de Bombeiros; Polícias Militar e Rodoviária. O simulado tem como objetivo principal avaliar a eficácia do plano, além de identificar possíveis pontos vulneráveis e aperfeiçoar procedimentos.
As atividades do exercício foram iniciadas por volta das 8h30 min de hoje, com a constatação de um Evento Não-Usual, que significa um acontecimento anormal dentro das usinas Angra 1 e 2 sem nenhuma possibilidade de liberação de material radioativo para o meio ambiente.
Após essa classificação, um Alerta, com indicação de real ou provável degradação nos níveis de segurança foi emitido. Nesse momento foram acionados os centros de emergência internos das usinas e externos localizados em Angra, Rio de Janeiro e Brasília. Em caso de acidente nuclear, esta ação seria apenas um desvio operacional, antes de um alerta geral.
Na parte da tarde, por volta das 15h30min, foi simulado a contaminação de um trabalhador da central nuclear, que foi inicialmente removido para o Centro Médico das Radiações Ionizantes (CMRI), localizado na Vila Operária de Mambucaba. Logo após, constatou-se a Emergência de Área, nível em que os trabalhadores das usinas precisam ser retirados.
No local, médicos especialistas são responsáveis pelo atendimento da vítima para verificar se o paciente poderá ser atendido no local, ou precisará ser removido. Caso a situação da vítima se agrave, ela deverá ser encaminhada ao Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro.
Para que todos os trajetos de remoção dos pacientes sejam feitos corretamente, foi montada uma Estação de Transmissão e Telecomunicação da Aeronáutica (ETT) no Cais Santa Luzia.
Funcionários são retirados da central nuclear
O quadro simulado no exercício inclui principalmente o risco de liberação de radiação para o meio ambiente e a decretação de situação de emergência. Após a retirada dos possíveis funcionários atingidos pela radiação, é a hora de retirar os trabalhadores não envolvidos com a emergência.
De acordo com o Plano, precisam ser retiradas todas as pessoas da central nuclear, que engloba as instalações da Eletronuclear, a Vila Residencial de Praia Brava e a região de Piraquara de Fora - todas em Angra.Essa ação aconteceu por volta das 16h30min, onde cerca de três mil funcionários simularam a evacuação das usinas Angra 1 e 2. Duas sirenes informavam a todo momento que o acontecimento era um exercício, e que haveria a necessidade de evacuar o local devido à um acidente nuclear dentro das unidades.
Através de ônibus e vans dos órgãos envolvidos no Plano de Emergência, os trabalhadores foram levados aos abrigos municipais, como a Escola Municipal José Luiz Reseck. Na deslocação, a rodovia Rio-Santos ficou interditada por cerca de 10 minutos, próximo às instalações das usinas nucleares.


Fonte: Diário do Vale

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