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sábado, 3 de setembro de 2011

COPREN/AR DIVULGA BALANÇO DO EXERCÍCIO GERAL DO PLANO DE EMERGÊNCIA


Cerca de 2 mil pessoas participaram do Exercício Geral do Plano de Emergência Externo da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA). Este ano, pela primeira vez, o treinamento aconteceu em dois dias: 31 de agosto e 1º de setembro.
A chuva que começou a cair no final da manhã do primeiro dia não comprometeu as simulações previstas para o exercício, que teve como novidade um cenário de acidente simultâneo nas duas usinas (Angra 1 e Angra 2). O exercício geral permitiu avaliar a eficácia do plano, identificar possíveis pontos vulneráveis e aperfeiçoar procedimentos. Mesmo baseado em uma situação fictícia, o exercício é uma megaoperação que envolve entidades civis e militares, além da população da região.
Estiveram presentes no desenrolar do treinamento o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Carvalho Siqueira; o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Sherman; o secretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Viana; o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva; o presidente da Cnen, Ângelo Padilha; e o presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan Filho.

Novidades
O subsecretário estadual de Defesa Civil e coordenador do exercício, Jerri Pires, destaca as novidades introduzidas este ano.
- Pela primeira vez, as emissoras de rádio participaram do treinamento veiculando orientações para a população -, comenta.
As novas instalações do Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN) – que coordena as ações locais do plano – ficaram interligadas em tempo real com outros centros de controle situados na cidade do Rio de Janeiro e em Brasília.
- Com o apoio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, pudemos ter todos os centros de emergência federais e estaduais interligados por videoconferência, possibilitando uma troca de informações precisa e imediata -, diz o coordenador do CCCEN, tenente-coronel bombeiro militar Otto Ramos da Luz.

Distribuição de iodeto de potássio
O quadro simulado no exercício incluiu o risco de liberação de radiação para o meio ambiente e a decretação de situação de emergência. Agentes de saúde também simularam a distribuição de pastilhas de iodeto de potássio, que protegem a tireóide do iodo-131, radioisótopo que poderia ser liberado em caso de acidente nuclear. Como se trata de um exercício, foram utilizadas balas no lugar dos medicamentos.
- A distribuição da pastilha é uma ação protetora recomendada quando não existe a possibilidade da remoção imediata. Ela impede a absorção pela tireóide do iodo radioativo. Outra novidade nesse exercício foi o teste do Argos, um sistema que permite calcular o deslocamento da pluma radioativa a partir de análises metereológicas. Ambos os procedimentos obtiveram êxito –, avalia o chefe da Divisão de Inspeção Residente de Angra dos Reis da Cnen, Jefferson Borges Araújo.

Evacuação da central nuclear
No dia 31, houve a simulação da retirada dos trabalhadores da central nuclear, incluindo os operários do canteiro de obras de Angra 3. Foram utilizados mais de 100 ônibus para transportar cerca de 4.500 pessoas, numa operação que durou menos de uma hora.
- Com o sucesso do exercício, foi confirmada mais uma vez a importância do planejamento acompanhado de simulações periódicas. A remoção dos trabalhadores da central nuclear ocorreu dentro do tempo previsto, mas vamos continuar buscando melhorias –, frisa o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva.

Fonte: Equipe de Comunicação Social do Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear do Município de Angra dos Reis (Copren/AR)

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