Apesar do atraso nas obras, a distribuidora de gás natural CEG-Rio confirmou nesta semana que Angra dos Reis receberá até novembro os dois postos de GNV (Gás natural Veicular). O último prazo dado pela empresa era o mês de janeiro; porém, devido ao atraso nos licenciamentos do projeto, a obra não foi entregue. Após rever o andamento dos serviços, a CEG afirmou - em nota - que a construção ficará pronta até meados de novembro.
Angra dos Reis ainda não possui nenhum posto GNV. Ao todo, serão investidos R$ 4,5 milhões pela empresa Andrade Araújo para a implantação do primeiro posto, que terá quatro bombas e oito bicos, o suficiente para abastecer oito carros por vez. Essa unidade será instalada no bairro Japuíba.
Transporte por caminhões
A previsão da CEG-Rio é de que até novembro esse e mais um posto de GNV sejam implementados no município. A base será em Itaguaí, que fará a distribuição para ambos os pontos - um na Japuíba, e outro em local a definir.
A proposta inicial é atender ao mercado de GNV de Angra com o Gás Natural Comprimido (GNC). Nesta modalidade, o combustível é transportado em caminhões em um sistema chamado ponto-a-ponto. A distribuição do GNC a granel é considerada uma alternativa para estimular o desenvolvimento de novos mercados no país, especialmente em locais onde não há infraestrutura de transporte e distribuição.
Neste sistema, o mercado é aberto e a chegada do GNV a uma cidade não depende da distribuidora de gás natural. A compressão, o transporte e a comercialização do gás são de responsabilidade de empresas autorizadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) para atuarem no segmento de GNC. Na região, a parceira da CEG-Rio é a Neogas. A CEG indicou Itaguaí como cidade para a construção da base de compressão, ou seja, do posto-mãe onde o gás poderá ser comprimido e armazenado nas carretas para ser transportado até Angra.
A escolha do estabelecimento foi feita pela Neogas, que levou em conta a localização do posto, capacidade para comportar a carreta e impactos da atividade nos locais próximos. O transporte do combustível por carretas não implica aumento de preço para o consumidor, de acordo com a CEG-Rio.
O embargo
As obras de instalação do posto de Gás Natural Veicular foram embargadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) no ano passado porque possuíam a autorização da prefeitura municipal, mas ainda não tinham o licenciamento ambiental que deveria ter sido emitido pelo instituto. Os serviços ficaram paralisados por três meses, atrasando o andamento do projeto.
Para facilitar a instalação do posto, os vereadores aprovaram um projeto de lei que adequou a cidade para a instalação da unidade. O documento fez alguns ajustes ao código de obra, reduzindo de 250 para 100 metros o raio de construção do posto entre asilos, escolas e hospitais. A partir desse ajuste, a licença ambiental foi emitida com mais rapidez.
Motoristas serão beneficiados
A cidade de Angra dos Reis possui uma frota com mais de 61 mil veículos, sendo que a estimativa é de que cerca de três mil sejam adaptados ao gás natural. E como a cidade ainda não possui um posto GNV, a situação causa transtornos a muitos.
- Eu morava em Volta Redonda, e logo quando surgiu a conversão para o gás fiz no meu carro, senti a diferença no bolso. Mas tive que vir morar em Angra e perdi esse benefício. É vergonhoso uma cidade turística não ter um posto GNV. Já estava mais do que na hora de construírem um, não consigo entender o motive de não estar pronto ainda, porque o município precisa e muito - destacou o técnico de enfermagem André Elisiário.
A instalação do novo posto irá influenciar principalmente na economia dos consumidores.
- O GNV é uma ótima ideia. Tenho um carro com gasolina e GNV, mas preferia muito mais poder usar sempre o gás, que com certeza eu teria um dinheiro a mais no final do mês - ressaltou a funcionária pública Raquel Rassone.
Fonte: Jornal Diário do Vale
Angra dos Reis ainda não possui nenhum posto GNV. Ao todo, serão investidos R$ 4,5 milhões pela empresa Andrade Araújo para a implantação do primeiro posto, que terá quatro bombas e oito bicos, o suficiente para abastecer oito carros por vez. Essa unidade será instalada no bairro Japuíba.
Transporte por caminhões
A previsão da CEG-Rio é de que até novembro esse e mais um posto de GNV sejam implementados no município. A base será em Itaguaí, que fará a distribuição para ambos os pontos - um na Japuíba, e outro em local a definir.
A proposta inicial é atender ao mercado de GNV de Angra com o Gás Natural Comprimido (GNC). Nesta modalidade, o combustível é transportado em caminhões em um sistema chamado ponto-a-ponto. A distribuição do GNC a granel é considerada uma alternativa para estimular o desenvolvimento de novos mercados no país, especialmente em locais onde não há infraestrutura de transporte e distribuição.
Neste sistema, o mercado é aberto e a chegada do GNV a uma cidade não depende da distribuidora de gás natural. A compressão, o transporte e a comercialização do gás são de responsabilidade de empresas autorizadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) para atuarem no segmento de GNC. Na região, a parceira da CEG-Rio é a Neogas. A CEG indicou Itaguaí como cidade para a construção da base de compressão, ou seja, do posto-mãe onde o gás poderá ser comprimido e armazenado nas carretas para ser transportado até Angra.
A escolha do estabelecimento foi feita pela Neogas, que levou em conta a localização do posto, capacidade para comportar a carreta e impactos da atividade nos locais próximos. O transporte do combustível por carretas não implica aumento de preço para o consumidor, de acordo com a CEG-Rio.
O embargo
As obras de instalação do posto de Gás Natural Veicular foram embargadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) no ano passado porque possuíam a autorização da prefeitura municipal, mas ainda não tinham o licenciamento ambiental que deveria ter sido emitido pelo instituto. Os serviços ficaram paralisados por três meses, atrasando o andamento do projeto.
Para facilitar a instalação do posto, os vereadores aprovaram um projeto de lei que adequou a cidade para a instalação da unidade. O documento fez alguns ajustes ao código de obra, reduzindo de 250 para 100 metros o raio de construção do posto entre asilos, escolas e hospitais. A partir desse ajuste, a licença ambiental foi emitida com mais rapidez.
Motoristas serão beneficiados
A cidade de Angra dos Reis possui uma frota com mais de 61 mil veículos, sendo que a estimativa é de que cerca de três mil sejam adaptados ao gás natural. E como a cidade ainda não possui um posto GNV, a situação causa transtornos a muitos.
- Eu morava em Volta Redonda, e logo quando surgiu a conversão para o gás fiz no meu carro, senti a diferença no bolso. Mas tive que vir morar em Angra e perdi esse benefício. É vergonhoso uma cidade turística não ter um posto GNV. Já estava mais do que na hora de construírem um, não consigo entender o motive de não estar pronto ainda, porque o município precisa e muito - destacou o técnico de enfermagem André Elisiário.
A instalação do novo posto irá influenciar principalmente na economia dos consumidores.
- O GNV é uma ótima ideia. Tenho um carro com gasolina e GNV, mas preferia muito mais poder usar sempre o gás, que com certeza eu teria um dinheiro a mais no final do mês - ressaltou a funcionária pública Raquel Rassone.
Fonte: Jornal Diário do Vale
estou ansiozo, não vejo a hora de poder abastecer meu carro com gás. espero que não demore mito para inaguração
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