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sexta-feira, 11 de junho de 2010

PARENTE PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

 Audiência pública na Câmara dos Vereadores discute papel do farmacêutico na sociedade.

Aconteceu, na manhã desta quinta (10/06), na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, audiência pública que debateu o papel do farmacêutico na sociedade brasileira. A mesa foi presidida pelo vereador Carlos Eduardo de Mattos (PSB/RJ) e composta pelo vereador Ivanir de Mello (PP/RJ), pela juíza Margareth dos Santos, pelo presidente do CRF/RJ, Paulo Oracy Azeredo, pelo presidente do Sinfaerj, Francisco Cláudio de Souza Melo, pelo presidente da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), José Liporage Teixeira, e pelo chefe da Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro, Paulo Maurício Ballado. 

Durante a audiência, foram ouvidas todas as autoridades que compunham a mesa, além de outras que compareceram ao encontro, como o vice-presidente do CRF-RJ, Marcus Athila; a vice-presidente da Associação de Farmácias Magistrais do Rio de Janeiro, Aline Napp; o vereador de Angra dos Reis, Manoel Parente (PHS/RJ); o deputado federal Mauro Nazif (PSB/RO), autor do Projeto de Lei nº 5.359/09, que propõe um piso salarial nacional para o farmacêutico de R$ 4.650; entre outras autoridades públicas. 


Plateia formada por estudantes, profissionais, representantes de entidades de classe e autoridades políticas

Todos concordaram que o farmacêutico é um profissional de saúde, mas que ainda precisa ser visto com tal pela sociedade e pelo poder público. Em muitas unidades públicas de saúde, por exemplo, o farmacêutico ainda não está presente para garantir o uso racional do medicamento.

A juíza Margareth dos Santos afirmou que o farmacêutico é um profissional de extrema importância em um país carente de saúde como o Brasil. Além disso, destacou que a responsabilidade deste profissional é “subjetiva”. “Quando houver problemas com medicamentos, a justiça tem que apurar os fatos. Se concluir que o farmacêutico agiu com prudência e que aplicou corretamente seus conhecimentos técnicos, ele não será responsabilizado pelo dano causado ao paciente”, disse. 


Deputado federal Mauro Nazif fala sobre o andamento do projeto do
 piso salarial nacional de R$ 4.650


Paulo Oracy Azeredo, presidente do CRF-RJ, fez uma crítica aos altos preços dos medicamentos. Segundo ele, apenas 10% da população consomem 60% do total de remédios do país, destacando a importância do Programa Farmácia Popular do Brasil no acesso ao medicamento.

O chefe da Visa RJ, Paulo Maurício Ballado, falou que o farmacêutico sempre foi muito técnico em sua atuação profissional, esquecendo o lado humano. “Estamos agora em uma retomada. Não basta fazer o medicamento, é importante dispensar com orientação farmacêutica”, afirmou. Ballado fechou o discurso dele com o seguinte questionamento: “Queremos ser estabelecimento de saúde ou continuar a sermos vistos como estabelecimento comercial?”. 


Francisco Claudio de Souza Melo (Sinfaerj), vereador Carlos Eduardo, Robson Leão (Sinfaerj) e Paulo Oracy Azeredo (CRF-RJ)

O vereador Carlos Eduardo de Mattos sugeriu à sociedade exigir a presença de farmacêuticos por 24 horas nas unidades de atendimento do SUS. E aproveitou a oportunidade para anunciar que, em breve, será lançada uma campanha contra a automedicação, em parceria com a Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores e com demais autoridades farmacêuticas. 


Marcus Athila (CRF-RJ) e Aline Napp (Anfarmag Rio)

Também estiveram presentes no evento farmacêuticos e estudantes de Farmácia.

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