A fumaça exalada por cigarros ou qualquer produto que
seja derivado do tabaco é denominada poluição tabagística ambiental (PTA). Por
ser extremamente tóxica, a inalação dessa fumaça por pessoas não-fumantes é
chamada de tabagismo passivo ou fumo passivo.
A adoção de ambientes livres do fumo é o único modo de
proteger a população das doenças causadas pela PTA, já que ficou comprovado que
não existem níveis seguros de absorção da fumaça de cigarros.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde
(OMS), aproximadamente dois bilhões de pessoas são vítimas do fumo passivo no
mundo, sendo que destas, 700 milhões são crianças, que sofrem com maior
incidência de bronquites, pneumonia e infecções de ouvido, entre outras
doenças. No Brasil, as crianças são 40% das vítimas do fumo passivo.
Os problemas de saúde a que o fumante passivo está
exposto são inúmeros: câncer de pulmão ou da face, doença cardiovascular,
infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e enfisema pulmonar, dentre outras.
“Um fumante passivo pode chegar a consumir o equivalente a 10 cigarros por dia,
dependendo da exposição a que sofre”, afirma Ricardo Meirelles, pneumologista e
técnico da Divisão de Controle de Tabagismo do Inca (Instituto Nacional do
Câncer). Ele alerta também que quem convive com pessoas que fumam em ambientes
fechados têm o dobro de chances de contrair doenças, comparadas aos
não-fumantes que respiram ar puro diariamente.
Segundo a OMS, o fumo passivo é a terceira maior causa de
morte evitável no mundo e a fumaça do cigarro, o principal agente poluidor de
ambientes fechados.
FONTE: PORTAL BRASIL
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