O Vereador Parente participou de um encontro, nesta sexta-feira, 08, com os senadores Lindbergh Farias(PT-RJ), Cyro Miranda(PSDB-GO), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Delcídio Amaral (PT-MS), Jorge Viana (PT-AC) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), além do Prefeito Tuca Jordão, diversos vereadores e os Prefeitos de Rio Claro e Paraty.
Os Parlamentares avaliaram como positivas as condições de funcionamento e segurança das usinas nucleares de Angra 1 e 2 e das obras da usina de Angra 3 (previstas para conclusão em 2015). Eles conversaram com diretores e engenheiros e se disseram impressionados com o nível de segurança das instalações, sob os cuidados da Eletronuclear. Mas persistiram as preocupações que motivaram a visita.
O Senador Lindbergh Farias(PT-RJ) disse que a comissão - que também conversou com representantes de comunidades locais e com autoridades de municípios próximos à usina - preparará um relatório com sugestões e exigindo soluções por parte do governo federal.
O Vereador Parente falou do encontro:
- Foi muito importante a visita de parlamentares do Senado Federal, pois eles puderam constatar, o que temos afirmado sobre a segurança do Complexo Nuclear, que há uma cultura de segurança nuclear muito grande em todos que trabalham em Angra 1 e 2 e posteriormente em Angra 3. O que precisamos é atualizar o Plano de Emergência, às condições populacionais de Angra do Reis, que hoje em torno de 160 mil habitantes, a duplicação da Rio-Santos, até Paraty e a construção de um novo Hospital em Mambucaba. No ano passado chamamos inicialmente a FEAM, que transferiu o convite à Eletronuclear, que afirmou que os 101 milhões de reais de uma condicionante das contarpartidas, não seria para a construção de um novo hospital e sim manutenção do Hospital de Praia Brava. Precisamos de um hospital em Mambucaba. Estaremos lutando por isso.
O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) falou da situação:
- O complexo nuclear é extremamente seguro. Saio impressionado. O problema está da porta para fora. A BR 101 foi construída como alternativa para a Via Dutra [que liga São Paulo e Rio de Janeiro], mas agora tem um movimento intenso e vai margeando toda uma encosta. O PAC 2 deveria viabilizar um novo traçado para que não haja problema algum de escoamento das pessoas. Pois em caso de acidente, além das intempéries e de uma eventual crise nuclear, não haveria condições de escoamento - explicou.
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