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sábado, 23 de abril de 2011

ANGRA TEM EM MÉDIA 580 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS POR MÊS

Um levantamento feito pela concessionária de Energia Elétrica - Ampla - aponta que Angra dos Reis registra mensalmente mais de 580 descargas atmosféricas - que são raios elétricos de grande extensão (alguns quilômetros) e de grande intensidade (picos de intensidade de corrente acima de um quiloàmpere), que ocorrem devido ao acúmulo de cargas elétricas em regiões localizadas da atmosfera, em geral dentro de tempestades.

Somente em Janeiro e Fevereiro desse ano, o município contabilizou 1.175 descargas, devido ás fortes chuvas que atingiram a região Costa Verde. Por conta disso, o abastecimento de luz no município tem sido afetado frequentemente.
- Se compararmos em relação ao verão do ano passado, vemos que 2011 foi ótimo. Por conta de investimentos que fizemos na rede após a tragédia de 2009, ainda percebemos uma resposta com a redução no número de reclamações dos clientes. Mesmo assim, toda essa região Costa Verde sempre registra um alto número de descargas, perdendo apenas para o município de Resende - ressaltou o gerente responsável pela área Pólo Sul da Ampla, André Barata.
A descarga atmosférica inicia quando o campo elétrico produzido por estas cargas excede a capacidade isolante, também conhecida como rigidez dielétrica, do ar em um dado local na atmosfera, que pode ser dentro da nuvem ou próximo ao solo. Quebrada a rigidez, tem início um rápido movimento de elétrons de uma região de cargas negativas para uma região de cargas positivas. Existem diversos tipos de descargas, classificadas em função do local onde se originam e do local onde terminam.
As constantes descargas atmosféricas na região costumam atingir primeiramente os cabos de energia elétrica. Por conta disso, a concessionária Ampla está investindo nesse ano mais de R$ 6 milhões para a substituição das redes simples por compostas, no intuito de intensificar a proteção aos cabos da rede elétrica.
- Investimos nas ações preventivas para evitar os desligamentos. E como a região Costa Verde possui uma grande área de Mata Atlântica precisamos investir muito mais para que a rede elétrica possa conviver em harmonia com a natureza, e através da substituição das redes, elas fiquem mais fortes e não sejam tão afetadas com as quedas de galhos de árvores - disse o gerente responsável pela Costa Verde na Ampla, Marcos Faria.

Fonte: Jornal Diário do Vale

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