Audiência pública na Câmara dos Vereadores discute papel do farmacêutico na sociedade.
Aconteceu, na manhã desta quinta (10/06), na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, audiência pública que debateu o papel do farmacêutico na sociedade brasileira. A mesa foi presidida pelo vereador Carlos Eduardo de Mattos (PSB/RJ) e composta pelo vereador Ivanir de Mello (PP/RJ), pela juíza Margareth dos Santos, pelo presidente do CRF/RJ, Paulo Oracy Azeredo, pelo presidente do Sinfaerj, Francisco Cláudio de Souza Melo, pelo presidente da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), José Liporage Teixeira, e pelo chefe da Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro, Paulo Maurício Ballado.
Durante a audiência, foram ouvidas todas as autoridades que compunham a mesa, além de outras que compareceram ao encontro, como o vice-presidente do CRF-RJ, Marcus Athila; a vice-presidente da Associação de Farmácias Magistrais do Rio de Janeiro, Aline Napp; o vereador de Angra dos Reis, Manoel Parente (PHS/RJ); o deputado federal Mauro Nazif (PSB/RO), autor do Projeto de Lei nº 5.359/09, que propõe um piso salarial nacional para o farmacêutico de R$ 4.650; entre outras autoridades públicas.
Plateia formada por estudantes, profissionais, representantes de entidades de classe e autoridades políticas
Todos concordaram que o farmacêutico é um profissional de saúde, mas que ainda precisa ser visto com tal pela sociedade e pelo poder público. Em muitas unidades públicas de saúde, por exemplo, o farmacêutico ainda não está presente para garantir o uso racional do medicamento.
A juíza Margareth dos Santos afirmou que o farmacêutico é um profissional de extrema importância em um país carente de saúde como o Brasil. Além disso, destacou que a responsabilidade deste profissional é “subjetiva”. “Quando houver problemas com medicamentos, a justiça tem que apurar os fatos. Se concluir que o farmacêutico agiu com prudência e que aplicou corretamente seus conhecimentos técnicos, ele não será responsabilizado pelo dano causado ao paciente”, disse.
Durante a audiência, foram ouvidas todas as autoridades que compunham a mesa, além de outras que compareceram ao encontro, como o vice-presidente do CRF-RJ, Marcus Athila; a vice-presidente da Associação de Farmácias Magistrais do Rio de Janeiro, Aline Napp; o vereador de Angra dos Reis, Manoel Parente (PHS/RJ); o deputado federal Mauro Nazif (PSB/RO), autor do Projeto de Lei nº 5.359/09, que propõe um piso salarial nacional para o farmacêutico de R$ 4.650; entre outras autoridades públicas.
Plateia formada por estudantes, profissionais, representantes de entidades de classe e autoridades políticas
Todos concordaram que o farmacêutico é um profissional de saúde, mas que ainda precisa ser visto com tal pela sociedade e pelo poder público. Em muitas unidades públicas de saúde, por exemplo, o farmacêutico ainda não está presente para garantir o uso racional do medicamento.
A juíza Margareth dos Santos afirmou que o farmacêutico é um profissional de extrema importância em um país carente de saúde como o Brasil. Além disso, destacou que a responsabilidade deste profissional é “subjetiva”. “Quando houver problemas com medicamentos, a justiça tem que apurar os fatos. Se concluir que o farmacêutico agiu com prudência e que aplicou corretamente seus conhecimentos técnicos, ele não será responsabilizado pelo dano causado ao paciente”, disse.
Deputado federal Mauro Nazif fala sobre o andamento do projeto do
piso salarial nacional de R$ 4.650
Paulo Oracy Azeredo, presidente do CRF-RJ, fez uma crítica aos altos preços dos medicamentos. Segundo ele, apenas 10% da população consomem 60% do total de remédios do país, destacando a importância do Programa Farmácia Popular do Brasil no acesso ao medicamento.
O chefe da Visa RJ, Paulo Maurício Ballado, falou que o farmacêutico sempre foi muito técnico em sua atuação profissional, esquecendo o lado humano. “Estamos agora em uma retomada. Não basta fazer o medicamento, é importante dispensar com orientação farmacêutica”, afirmou. Ballado fechou o discurso dele com o seguinte questionamento: “Queremos ser estabelecimento de saúde ou continuar a sermos vistos como estabelecimento comercial?”.
Francisco Claudio de Souza Melo (Sinfaerj), vereador Carlos Eduardo, Robson Leão (Sinfaerj) e Paulo Oracy Azeredo (CRF-RJ)
O vereador Carlos Eduardo de Mattos sugeriu à sociedade exigir a presença de farmacêuticos por 24 horas nas unidades de atendimento do SUS. E aproveitou a oportunidade para anunciar que, em breve, será lançada uma campanha contra a automedicação, em parceria com a Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores e com demais autoridades farmacêuticas.
Marcus Athila (CRF-RJ) e Aline Napp (Anfarmag Rio)
Também estiveram presentes no evento farmacêuticos e estudantes de Farmácia.
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