Repercutindo o resultado da Sessão Especial realizada pela Câmara Municipal de Angra dos Reis, nesta quinta-feira, 16, para debater os alagamentos e inundações causadas pelas chuvas na região do Parque Mambucaba, que encaminhou a assinatura de um termo de compromisso entre Prefeitura, INEA e IBAMA, o Vereador Parente, que foi reconhecido por diversos participantes do evento e também pelo público presente como uma das pessoas que mais lutam pelo bem-estar da população do Parque Mambucaba, foi entrevistado pelos jornalistas Igor Abreu e Renato Aguiar do Programa Talk Show, da Rádio Costa Azul e é destaque no blog Angranews. Abaixo a matéria do blog:
"Em entrevista ao Talk Show desta sexta (17/06) o vereador Manoel da Cruz Parente (PHS), que tem um trabalho intenso naquela região, detalhou seu ponto de vista em relação à Sessão, que segundo ele “foi um marco na história do bairro”.
De acordo com a avaliação de Parente: “A sessão foi positiva porque ao longo dos anos acontecem estudos que não chegam ao ponto em que sejam tomadas medidas paliativas”.
Ao final da audiência foram apresentadas uma lista com 18 propostas, entre elas a retirada de um banco de areia localizado no rio Mambucaba. Parente pontuou que não existem propostas que possam garantir à população de que nunca mais haverá alagamentos na comunidade, mas que algumas medidas paliativas podem amenizar o problema.
"Em entrevista ao Talk Show desta sexta (17/06) o vereador Manoel da Cruz Parente (PHS), que tem um trabalho intenso naquela região, detalhou seu ponto de vista em relação à Sessão, que segundo ele “foi um marco na história do bairro”.
De acordo com a avaliação de Parente: “A sessão foi positiva porque ao longo dos anos acontecem estudos que não chegam ao ponto em que sejam tomadas medidas paliativas”.
Ao final da audiência foram apresentadas uma lista com 18 propostas, entre elas a retirada de um banco de areia localizado no rio Mambucaba. Parente pontuou que não existem propostas que possam garantir à população de que nunca mais haverá alagamentos na comunidade, mas que algumas medidas paliativas podem amenizar o problema.
Em relação à ocupação irregular das margens dos Rios Mambucaba e Perequê, o Vereador destacou que será necessário reconstituir as matas ciliares e conseqüentemente a retirada de algumas construções. Segundo ele, todos os órgãos presentes na sessão especial da Câmara de Vereadores devem firmar um pacto para que novas ocupações irregulares não ocorram.
O Chefe do Ibama em Angra dos Reis, José Augusto Morelli, também em entrevista à Rádio Costazul, destacou que nas últimas semanas passou tomando “bordoadas” na Câmara dos vereadores e pontuou que o IBAMA não tem “ nenhuma relação com os alagamentos do Parque Mambucaba” , já que segundo ele, todas as autorizações de âmbito ambiental nesta questão, se dão nos níveis estadual e municipal. Morelli destacou destacou que o IBAMA só licencia obras de grande porte, como é o caso de Hidrelétricas, duplicação de estradas interestaduais e Usinas Nucleares entre outras.
“Ontem nós tivemos a oportunidade de esclarecer para a população, que na verdade, enquanto se apontavam culpados, mais especificamente o IBAMA, o que se queria encobrir, era a falta de projetos do Executivo Municipal para os problemas do Parque Mambucaba”; avaliou Moreli que destacou também, que os únicos órgãos que apresentaram soluções para os alagamentos da região, foram o IBAMA e o INEA.
Em relação aos estudos apresentados pelo município, através do Professor Castilho, o Chefe do IBAMA destacou que elas são muito parecidos com um estudo de 2009 e que a grande novidade, a proposta de uma nova abertura na foz no Rio Mambucaba requer um estudo aprofundado do diagnóstico da bacia do Rio Mambucaba; de um estudo de viabilidade das propostas apresentadas; e o licenciamento desta obra que devido ao porte, precisaria de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e de um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que segundo Moreli, levaria no mínimo 18 meses para serem concluídos.
Ao final da reunião em Mambucaba ficou acordado entre a Prefeitura Municipal de Angra dos Reis, INEA e IBAMA, que na próxima quarta-feira (22/06), será assinado um Termo de Compromisso entre as partes, com 18 medidas emergenciais, que tem como objetivo minimizar o problema dos alagamentos da região do Parque Mambucaba.
Entre as medidas consideradas imprescindíveis pelo IBAMA, está a recuperação de matas ciliares, a retirada de construções de locais proibidos, o estabelecimento de uma faixa marginal, à partir da qual não será permitida nenhuma construção.
“Ontem nós tivemos a oportunidade de esclarecer para a população, que na verdade, enquanto se apontavam culpados, mais especificamente o IBAMA, o que se queria encobrir, era a falta de projetos do Executivo Municipal para os problemas do Parque Mambucaba”; avaliou Moreli que destacou também, que os únicos órgãos que apresentaram soluções para os alagamentos da região, foram o IBAMA e o INEA.
Em relação aos estudos apresentados pelo município, através do Professor Castilho, o Chefe do IBAMA destacou que elas são muito parecidos com um estudo de 2009 e que a grande novidade, a proposta de uma nova abertura na foz no Rio Mambucaba requer um estudo aprofundado do diagnóstico da bacia do Rio Mambucaba; de um estudo de viabilidade das propostas apresentadas; e o licenciamento desta obra que devido ao porte, precisaria de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e de um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que segundo Moreli, levaria no mínimo 18 meses para serem concluídos.
Ao final da reunião em Mambucaba ficou acordado entre a Prefeitura Municipal de Angra dos Reis, INEA e IBAMA, que na próxima quarta-feira (22/06), será assinado um Termo de Compromisso entre as partes, com 18 medidas emergenciais, que tem como objetivo minimizar o problema dos alagamentos da região do Parque Mambucaba.
Entre as medidas consideradas imprescindíveis pelo IBAMA, está a recuperação de matas ciliares, a retirada de construções de locais proibidos, o estabelecimento de uma faixa marginal, à partir da qual não será permitida nenhuma construção.
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