À frente da cadeia produtiva do urânio
no Brasil, desde a mineração até a fabricação do combustível nuclear, as
Indústrias Nucleares do Brasil (INB) irão finalizar, já neste mês, a
instalação do primeiro módulo, de um total de quatro da primeira fase,
da unidade de Enriquecimento da Fábrica de Combustível Nuclear em
Resende, no interior do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o diretor de
Enriquecimento do órgão, Humberto Ruivo, a usina nuclear de Angra 1
poderá receber, pela primeira vez, parte de seu combustível fabricada no
Brasil.
“Encontra-se disponível quantidade de
urânio enriquecido equivalente a 20% das necessidades da 19ª recarga de
elementos combustíveis do núcleo de Angra 1. A quantidade poderá ser
empregada nessa recarga, na de Angra 2 (em 2012), ou, futuramente, na
carga inicial do núcleo de Angra 3. Se for para Angra 1, será a primeira
vez que a usina não utilizará todo material vindo do exterior”, aponta.
De acordo com o diretor, a expectativa é que a primeira fase da unidade de Enriquecimento fique pronta em quatro anos.
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